01 OLD-G "Nós Fazemos Rap" feat Talentoso Mc
quarta-feira, 16 de maio de 2012
terça-feira, 15 de maio de 2012
GATO BOTAS "Mixtape 3T" Free Download
Pessoal, o Hip Hop não tem fronteiras, prova disto eu pessoalmente descobri mais uma voz que na minha óptica será um sucesso no Rap moçambicano e lusófono, vem das terras de Samora Machel, ele é o pequeno mas grande rapper Gato Botas, que brevemente gravará uma música com o angolano Paul Kiallah, C.O do blog Rimaz e Sons.
Gato Botas, lança a Mixtape intitulada 3T com 3 faixas inéditas, todas elas gravadas nos estúdios da Dope Musik/Mozambique.
segunda-feira, 14 de maio de 2012
MALEF DESABAFA, APONTA O DEDO AOS BLOGGERS, RAPPERS, MANAGERS E ACONSELHA O RAPPER MATA FRAKUXZ A NÃO SE APOIAR AO MOVIMENTO HIP HOP QUANDO QUISER SE MOSTRAR CONTRA O REGIME | NEWS
O rapper Malefuck, Papa Giboia, Malepetilo ou Malala como
também é tratado, revela de forma destemida em entrevista a Society News que os
novos discos de Sandocan e do Yanick estão a ser travados pelo Regime, além de
afirmar categoricamente que a inveja domina o Movimento Hip Hop, citando nomes
para exemplificar. Mais além desabafa que os Blogs, outrora criados como
alternativa para facilitar a divulgação da música rap face aos bloqueios dos
meios convencionais, estão monopolizados e traça estratégias de como dialogar
com o Presidente da República, lançando mais uma vez duras críticas ao rapper
Matafrakuz.
Por: Preto Misterinha
pretomisterinha@hotmail.com
Society News (SN): Qual é a sua opinião sobre a actual situação do Hip-Hop?
Malef: Muita gente diz que ama o hip-hop, mas no fundo cada rapper tem
inveja do outro, do que se nota hoje em dia, já ninguém é sincero nas suas
opiniões sobre a música do outro. Desta forma, além das barreiras que outras
pessoas fora do movimento estão a colocar, nenhum rapper vai fazer sucesso aqui
porque a inveja de um rapper ultrapassa a de uma mulher quando apanha seu
parceiro com outra.
Mas os que agravaram tudo isso são os filhinhos de papá [Corean Dú] que
começaram a cantar e os rappers que se tornaram radialistas [Big-Nelo e Kool
Klever]. Estes, é que fizeram com que a discriminação no rap tomasse a
proporção em que se encontra actualmente. Dizem, por exemplo, que não entendem
o que canto, mas gostam e tocam nos seus programas músicas, muitas delas com
ofensas explicitas do Lil Wayne”. Prova desta inveja, falsidade e mentiras a
mistura que tomaram conta do movimento Hip-Hop, são os blogs, Muitos deles
foram criados com o propósito de impulsionar o movimento, mas fruto dos
bloqueios que os próprios rapper se fazem muitos blogs estão monopolizados,
publicam “Cenas que Curto” de alguns e de outros já não.
SN: Há ajuda mútua entre os rappers?
Malef: Portanto, nota-se claramente que muitos rappers que têm blogs só
promovem as suas músicas, assim como os “managers” que só promovem os seus
músicos, o grande exemplo disto é o Dj Samurai o CEO da MadTapes. Ele demonstra
que é um verdadeiro Samurai com as suas estratégias de marketing para lançar
seus artistas e desta forma qualquer rapper que ele abrace, desde que cante
bem, será sempre um sucesso. Antes o Samurai fazia isso com todos, mas
actualmente só faz com os seus rappers, portanto o Fly Skuad embora seja um
rapper da New School, tem tudo para vender muitos discos. Além destas barreiras
entre os próprios rappers, de outra forma, noto também que o Hip-Hop está a ser
combatido pelo Kuduro, a muito contestado, mas anda sim é prematuro dizer que o
Hip-Hop está morto. De facto, noto que há uma disputa acérrima entre kudurista
e rappers, entretanto tudo indica que vai chegar uma altura que o kuduro vai se
afundar e vão nos deixar com o nosso Hip-Hop.
SN: Acha que a sua música com o Fat Joe teve a aceitação que esperava?
Malef: Para ser sincero não, eu me considero como um talento perdido em
África e esperava que a música fosse mais consumida, principalmente nos midias.
É uma música que comprou um beat passamos horas no estúdio para escrever e
gravar, participou um vedeta da música norte americana, e sinceramente espera
que os nossos radialistas dessem mais valor ao que é nosso do que ficar a tocar
música do Lil Wayne carregada de mensagens implícitas. Alguns radialistas
descarados, que não adianta citar nomes, dizem que não tocam minhas músicas
porque não entendem o que canto. Mas acho que é por ser rap porque o remix de
Cabo Snoop com Fat Joe teve uma aceitação diferente da minha, mas o Fat Joe só
participou naquele remix porque pensou que é homenagem a sua música Lil Buck.
SN: Qual é média de espectáculos em que participa por mês?
Malef: Muito poucos, mas para contrariar esta realidade tomei a iniciativa
de realizar meus próprios espectáculos, pelo menos duas ou três vezes por mês
realizo um show meu e convido outros rappers amigos. Mas, isso permitiu-me
descobrir uma mania que os rappers angolanos têm. Meus irmãos temos que parar
com esta fobia de que o espectáculo como custa 100 kwanzas não vou pagar porque
também sou cantor, porque um dia quando for a tua vez outro músico também vai
querer ir ao teu sem pagar e isso deita de fora o investimento que fazemos para
realizar estes eventos, todos sabem que hoje nada é feito de graça.
Quando o rapper realiza um show outros rappers não aparecem por não querer
pagar e vice-versa, o mesmo acontece quando se trata de venda de CD. Mas isso
não acontece entre os kudurista porque quando Puto Lila vende seu disco o
Nagrelha vai comprar. Assim como no Semba e na Kizomba, os músicos compram o
ingresso e vão ao espectáculo do outro, não há complexos de que também canto
Kizomba ou Semba por isso é que só vou a show se for de favor. Portanto falta
esta união entre os rappers angolanos, mas particularmente os de Luanda porque
quando vamos nas províncias os rapper locais compram os ingressos para ver o
show.
SN: Considera os rappers pobres?
Malef: Afirmo categoricamente que não, temos que parar de passar a
mensagem de que os rappers são pobres porque nós é que iniciamos com as capas
de Cds bonitas, misturas e masterização das músicas, além dos videocipes de
qualidade, hoje em dia se isso se estendeu até ao Semba, Kizomba e ao Kuduro
graças aos rappers.
SN: Como é você se define?
Malef: Não sei até aonde quero chegar, mas de uma coisa tenho a certeza,
há muita gente nas mesmas condições que eu e pode não ser agora, mas um dia
terei seguidores que vão levar avante as minhas ideologias. Tornei-me num
Revolucionário, mas quando digo que sou revolucionário não é para falar mal do
Governo. Eu não sou Undreground nem revulucionario, eu sou Hardcore, ou um
Underground pelo espírito. Não sou Underground como pensam do Kid-Mc porque
para mim este rapper é um autêntico comercial.
“MATAFRAKUZ PASSOU DOS LIMITES”
Depois das manifestações algo preocupa-me e feri-me todos os dias, e quero
aproveitar para dizer a outros rappers quando decidirem contrariar as políticas
do presidente, caso tenham mesmo a coragem que dizem ter, dirijam-se ao
Futungo, Miramar, Morro da Luz ou Cidade Alta, chegam num destes sitio batam a
porta e digam que querem falar com o presidente, pois é lá onde podem
encontra-lo e peçam para falar com ele individualmente, não é aproveitar num
espectáculo de Hip-Hop, ao ponto de envolver outras pessoas.
Quando um rapper decide fazer manifestação não engloba o Movimento Hip-Hop
todo. Todos nós já sabemos que os puros bandidos estão no poder e deixa-me
sublinhar que não é um poder de brincar, porém, Matafrakuz, quando quiseres
contrariar o regime, não se apoie aos rappers, aliás quero também te fazer
lembrar que os fãs dos rap são traiçoeiros, apoiam num momento, mas no outro
não querem saber de ti.
Entretanto, na minha opinião, devias, e deve sempre que quiser, manifestar-se
como cidadão comum e não apoiar-se ao Movimento Hip-Hop porque estamos a
verificar que todos rappers, sem excepção de ninguém, estão a ser afectados
pelas consequências da tua irresponsabilidade. Eu, por exemplo, nunca falei mal
do Governo ou de um governante nas minhas músicas, embora nas vestes de cidadão
reclamo várias vezes quando falta luz ou água, mas também fui proibido de
passar na TPA a nas rádios do grupo RNA.
Além de mim, outros rappers como Sandocan e o Yanick estão a ser afectados com
o impedimento do lançamento das suas obras discográficas, até os potenciais
patrocinadores receberam ordens para não apoiar ninguém. O disco do Yanick até
agora estaria a tocar se não tivesse tirado a música contra os mulatos, a barra
pelas músicas deste rapper começou com o boicote no show da Unitel, portanto
estes são exemplos com os quais devemos aprender.
A título de exemplo, fui pedir patrocínio à editora Milionário, mas disseram-me
que para este ano não estão apoiar rap, encontra-se numa lista negra por isso a
editora não lança discos de rappers. Prova do que estou a dizer e do mau
momento que a música rap atravessa é o Festival Internacional de Hip Hop que
foi realizado depois do Festival Internacional I Love Kuduro. Este último teve
todos apoios possíveis até a cobertura em direito na Televisão Pública de
Angola, mas o Festival Internacional de Hip Hop, onde sei que investiram mais
de 80 mil dólares norte-americanos não mereceu a mesma cobertura, tendo como
resultado a pouca aderência e como consequência o desperdício das verbas
investidas.
SN: Onde está o respeito pelas ideologias de outrem?
Mas, entretanto não condeno a atitude do Ikonoclasta, mas ele não podia
apoiar-se ao movimento rap para fazer o que ele fez, senão daqui a pouco
teremos também o Akwá a mobilizar os futebolistas para se manifestar, e se
assim for vamos ver também a bloquearem o Girabola e o Bento Kangamba deixará
de ter uma equipa de futebol. Eu não tenho nada contra o Governo porque a minha
vida não depende deles, a vida é tão curta que temos que aproveitar vive-la,
portanto se eu entrar nesta brincadeira de manifestações vou assustar daqui a
pouco tenho 50 anos e não fiz nada de jeito na minha vida.
Por isso meus irmãos aconselho que ao acordar de manhã quem vai pedir emprego
ou patrocínio vai, porque na minha opinião ainda não é altura de reclamar
porque há uma esmagadora maioria que não paga regularmente os impostos nem pelo
consumo da água e da energia.
Há muita gente nos escritórios que nunca estudaram nas áreas em que trabalham,
mas ainda assim, há muitos também que reclamam de que o Governo não dá nada,
mas as casas onde vivem receberam do regime.
Isso é como diz a velha máxima de que enquanto os leões não tiverem um
historiador os caçadores vão sempre dizer que são eles que descobriram a selva.
Ou seja, se não sabermos como andar e defender nossos direitos pessoais eles
vão sempre nos comandar porque só eles que têm tudo. Se és pobre luta para ser
rico, mas não luta pisando nos outros.
Este sistema já encontramos, vamos deixar, mas vai chegar uma altura que vai
acabar, portanto não vamos estragar o rap porque é o meu ganha-pão e de muita
gente, há pessoas como eu que além do rap não sabem fazer mais nada.
domingo, 13 de maio de 2012
sábado, 12 de maio de 2012
Kalibrados de Volta Com Teaser de Novo Videoclipe “Tá Aqui”
Os Kalibrados (dispensam apresentações) estão de volta ao mercado. Passados praticamente 4 anos desde o lançamento do álbum “Cartas Na Mesa“, os rapazes da 1000 Mambos voltam a atacar o mercado e pelo que parece com a mesma garra de sempre.
Lançaram ontem a noite o teaser do novo videoclipe, que é o primeiro single promocional do álbum. Ao que pudemos observar, depois de “Tem Melaço“, “Tá Nos Kuiar” e “Bam Bri Bam“, os Kalibrados acertaram novamente no single promocional do álbum.
A música já passou num programa de rádio, e segundo a critica está muito boa. Nno videoclipe, que parece-nos ter uma produção de alto nível, os fãs dos Kalibrados organizam uma manifestação exigindo explicações sobre o desaparecimento e a volta do grupo ao mercado. São pouco mais de 50 segundos, mas já conseguimos prever a bomba que vem por ai.
A estreia do videoclipe se dará no dia 1 de Maio. Fiquem atentos…
PAUL KIALLAH & SUPER KLASS "Mixtape 3D" Download Gratuito
"3D" (REEDIÇÃO) é o título da Mixtape de Paul Kiallah, um Rapper Humilde e Batalhador (Hustla) em Parceria com o seu homie Super Klass.
Lançada Oficialmente aos 6 de Novembro de 2011, os Manos decidiram liberar a Mixtape para Download Gratuito, uma vez que o Objectivo foi sempre fazer boa Música para o Pessoal que curte Hip Hop!
Todas faixas deste projecto foram gravadas cá no país por Super Klass e Paul Kiallah pela produtora
Kuarto Kente Musik, misturadas e masterizadas por Super Klass, no selo acima ja supracitado.
O hustling dos manos não pára pela 3D- Em breve sairá a próxima Mixtape de Paul Kiallah com o título
Ghetto Survivor, com produção de Super Klass e do Productor Americano residente na Holanda Ridick Sum com participações Nacionais e Internacionais de Rappers Americanos, Holandeses, Cabo-verdianos e Outros...
Também está para breve o lançamento do álbum de Super Klass, que se encontra em fase de Gravação e Produção e em breve o pessoal poderá Baixar as Track Promos do referido Projecto, cujo título será anunciado na fase Promocional...
É de recordar que a Primeira Edição da Mixtape "3D" foi lançada um ano antes e distribuída mão-a-mão e de casa em casa, espalhando-se como uma Praga das Ruas.
Baixem e Curtam a Cena!!!
GABRIEL O PENSADOR Reaparece Com Novo Videoclipe “Linhas Tortas”
Gabriel o Pensador lança música e videoclipe inspirados na Feira do Livro de Bento Gonçalves e nas suas experiências como escritor desde garoto.
O mote da letra poderia ser resumido na frase “eu gosto de escrever“, característica inata do rapper e autor de três livros (um deles premiado com o Prêmio Jabuti). Ironicamente, o Pensador “confessa” esse seu vício como um “problema” descoberto ainda na infância e que ele não teria conseguido controlar, nem mesmo apelando para o surf e o futebol, que “não eram o seu forte”.
“então eu descobri que já nasci com esse problema / eu gosto de escrever, eu gosto de escrever, crer ver / ver, crer, eu gosto de escrever e escrevo até até poema”
Leia mais sobre a nova música directo do site oficial do rapper: www.gabrielopensador.com.br
Aproveitem e baixem também a música “Um Brinde a Amizade” de Boss Ac com a participação do Gabriel “O Pensador“…
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Novo Álbum de Dji Tafinha “+ Do Que Rap” [Download Gratuito]
“+ Do Que Rap” é o titulo do novo álbum de Dji Tafinha que hoje é lançado, e que o mesmo decidiu colocar para download gratuito. Dji Tafinha torna-se assim no primeiro artista nacional de renome, a colocar uma obra discográfica (leiam álbum) inteiramente para download gratuito, sem sair para vendas.
O álbum tem 15 faixas e foi todo gravado no estúdio Alien Angola, e foram praticamente todas produzidas pelo próprio Dji Tafinha, excepto a faixa 15 que foi produzida por Moroni para a Alien Angola.
Com este álbum, Dji Tafinha fez o primeiro lançamento oficial da “Alien Angola“, produtora em que é o CEO. O álbum, que teve exclusividade para o site www.angolahiphopchart.com e seus associados, mostra um Dji Tafinha com a mesma frontalidade e criatividade de sempre.
De lembrar que Dji Tafinha escolheu 5 de Maio como dia do lançamento por ser seu aniversário, então, aproveitamos para deseja-lo Feliz Aniversário e Parabéns por mais 1 ano de vida…
TRACK LIST
01 Intro
02 + Do que Rap
03 Alien Feat KB Max & Imo Cabir
04 Outra Maka +
05 Rascunho
06 Teu Panco Feat Melvin & Moroni
07 Não Quero + Feat Lil Saint & Saa Poulson
08 Cinzas
09 Desculpa
10 (Eu Sou) Dji Tafinha Feat Joyce
11 Gucci
12 Aumenta o Bass Feat Nga
13 Tá Doce
14 Esse Boy é Bom
15 Amor é Vida Feat Lipsia
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